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29.07.2025 04:09 PM
Nike se recupera, Dow Jones cai, tarifas pesam - principais forças que moldam os mercados hoje

Estados Unidos e União Europeia evitaram uma guerra comercial ao chegarem a um acordo sobre tarifas de 15%. As ações da Nike subiram após uma elevação de recomendação por parte do JP Morgan. Enquanto isso, autoridades dos EUA e da China retomaram as negociações comerciais. Analistas alertam que as tarifas continuam a funcionar como um fator de desaceleração para as economias tanto dos EUA quanto da UE. No desempenho dos índices, o Dow Jones recuou 0,14%, o S&P 500 avançou 0,02% e o Nasdaq teve alta de 0,33%.

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Wall Street sobe: S&P 500 estende sequência de recordes

Nesta segunda-feira, os principais índices da bolsa dos EUA voltaram a surpreender os investidores. O S&P 500 fechou em alta recorde pela sexta sessão consecutiva, enquanto o Nasdaq atingiu novas máximas em meio a oscilações voláteis. Os investidores acompanham de perto os mais recentes acordos entre EUA e UE enquanto se preparam para uma semana carregada de notícias.

EUA e Europa se aproximam: cortes tarifários à vista
Após uma reunião no domingo, o presidente dos EUA, Donald Trump, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciaram um acordo provisório — as tarifas de importação da UE serão reduzidas para 15%. Um regime de tarifa dupla, anteriormente proposto, foi evitado por meio de um compromisso. A França, no entanto, criticou o acordo, alegando que ele compromete os interesses europeus.

EUA ampliam esforços comerciais
O acordo EUA-UE representa mais um passo na estratégia de Washington para firmar pactos comerciais no exterior — nos últimos dias, também foram anunciados acordos com o Japão e a Indonésia. Enquanto isso, autoridades de alto escalão dos EUA e da China se reuniram em Estocolmo para tentar reduzir as tensões na atual disputa comercial.

Ganho consistente apesar de novos obstáculos
O índice Dow Jones recuou 64,36 pontos, ou 0,14%, fechando em 44.837,56. O S&P 500 subiu 1,13 ponto (0,02%) e encerrou a sessão em 6.389,77. Já o Nasdaq avançou 0,33%, ou 70,27 pontos, para 21.178,58.

O S&P 500 acumulou seu sexto recorde histórico consecutivo e caminha para alcançar o décimo quinto do ano. As ações nos EUA recuperaram as perdas da primavera causadas pelas ameaças de novas políticas comerciais feitas pelo presidente americano.

Entusiasmo com IA e otimismo corporativo impulsionam a alta
Os mercados globais continuam acelerando, impulsionados pela crescente confiança dos investidores no potencial da inteligência artificial. O otimismo também é reforçado pelos recentes acordos comerciais e pelos primeiros sinais de desempenho corporativo robusto — os lucros deste trimestre podem superar até mesmo as projeções mais otimistas.

Em foco: decisão do Fed e pressão da Casa Branca

Na quarta-feira, a atenção dos investidores voltou-se para os comunicados do Federal Reserve. As previsões estão amplamente alinhadas: o banco central deve manter a taxa básica de juros inalterada. Enquanto isso, o presidente Trump intensificou a pressão sobre o presidente do Fed, Jerome Powell, pedindo uma postura mais dovish e juros mais baixos.

Gigantes da tecnologia mostram suas cartas
Os lucros das principais empresas de tecnologia, incluindo Microsoft, Amazon, Apple e Meta, estão prestes a influenciar significativamente o sentimento do mercado. Cada divulgação tem potencial para provocar fortes movimentos, e os analistas estão prontos para avaliar se o setor de tecnologia conseguirá atender às expectativas.

Novos dados sobre a saúde econômica
Além da reunião do Fed e dos balanços trimestrais, a semana trará dados macroeconômicos importantes. O foco principal está no índice de Despesas com Consumo Pessoal (PCE), amplamente considerado um dos principais indicadores de inflação, juntamente com os números atualizados do emprego no setor público. Os investidores acompanham de perto para entender como as tarifas previamente anunciadas impactaram a inflação e o mercado de trabalho.

Nike vira alvo de otimismo
As ações da Nike subiram quase 4% após analistas do JPMorgan elevarem a classificação do papel, recomendando aos investidores que "simplesmente comprem", prometendo fortes retornos.

Energia em alta, setor imobiliário em queda
O setor de energia liderou os ganhos do S&P 500, avançando mais de 1% impulsionado por uma sólida alta nos preços do petróleo. Em contraste, os setores imobiliário e de materiais apresentaram os piores desempenhos da sessão, ambos recuando mais de 1%.

Mercados asiáticos recuam, euro tenta se recuperar
A terça-feira começou com perdas nas bolsas asiáticas, enquanto o euro tentou recuperar parte das recentes quedas. Os investidores continuam analisando o mais recente acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia, que parece ter ficado aquém de resolver a questão central das tarifas elevadas. A expectativa de que as restrições comerciais persistam intensifica as preocupações com a desaceleração do crescimento econômico e a possível aceleração da inflação.

Velho Mundo abalado pela nova ordem global
Embora o otimismo inicial com a introdução da nova tarifa europeia de 15% tenha sido evidente, ele desapareceu rapidamente. Até pouco tempo atrás, antes da presidência de Donald Trump, a tarifa estava entre 1% e 2%. França e Alemanha expressaram decepção com o resultado das negociações, destacando que o aumento da carga tarifária compromete as perspectivas econômicas, enfraquece os rendimentos dos títulos e prejudica a posição do euro.

Mercados cautelosos, investidores hesitantes
Esse sentimento se refletiu no desempenho das bolsas: o índice MSCI Ásia-Pacífico caiu quase 1%. O Nikkei do Japão recuou pouco menos de 1%, e as principais ações chinesas não registraram crescimento. Na Europa, após fortes quedas no início da semana, houve certa estabilização — os futuros dos principais índices subiram cerca de 0,2%.

Oscilações cambiais: dólar sobe, euro tenta se equilibrar
O euro tenta se estabilizar após uma queda acentuada de mais de 1% durante a madrugada, atingindo seu ponto mais baixo em meses e se fixando próximo de 1,1587. O próximo nível de suporte está um pouco abaixo, em torno de 1,1556.

Enquanto isso, o índice do dólar americano subiu para 98,675 em meio a uma ampla onda de cobertura de posições vendidas. O iene japonês recuou dos seus picos semanais, caindo para 148,27.

Futuros de índices dos EUA sobem moderadamente
Os contratos futuros dos principais índices acionários americanos registram ganhos modestos: os futuros do S&P 500 subiram 0,1%, enquanto os do Nasdaq avançaram 0,2%.

Investidores atentos a catalisadores ligados aos juros
Os mercados financeiros permanecem em alerta por possíveis catalisadores que possam influenciar as expectativas sobre os juros. Dados macroeconômicos importantes dos EUA, que serão divulgados ao longo da semana, podem redefinir as projeções para a taxa básica. Os analistas estão especialmente focados nos números do PIB do segundo trimestre — economistas preveem uma recuperação no crescimento anualizado para 2,4%, após uma contração de 0,5% registrada anteriormente neste ano.

Mercado de trabalho entra em foco
Nesta terça-feira, serão divulgados novos dados sobre vagas de emprego abertas. Esses números ajudarão os analistas a refinar suas projeções antes do aguardado relatório de folhas de pagamento não agrícolas (payroll), que será publicado na sexta-feira e costuma ter forte impacto sobre o sentimento dos investidores.

Banco do Canadá deve manter pausa
Na quarta-feira, a atenção do mercado se voltará para a reunião de política monetária do Banco do Canadá. A maioria dos especialistas espera que a taxa básica seja mantida em 2,75%. As autoridades canadenses parecem relutantes em tomar novas medidas no momento, preferindo aguardar os desdobramentos das negociações comerciais em andamento com os Estados Unidos.

Tendências divergentes no mercado de commodities
Os preços dos metais industriais continuam sob pressão — tanto o cobre quanto o minério de ferro seguem em queda devido à incerteza na demanda. O ouro permanece estável em US$ 3.315 por onça-troy, refletindo resiliência diante da volatilidade dos mercados.

Mercado de petróleo passa por correção
O Brent recuou levemente para US$ 69,90 por barril, após ter subido mais de 2% na sessão anterior. O petróleo americano (WTI) permanece estável em torno de US$ 66,60 por barril.

Gleb Frank,
Especialista em análise na InstaForex
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