Forex Analysis & Reviews: 22.10.2025 - Queda do ouro e outros três...

22.10.2025 04:05 PM

Queda do ouro e outros três sinais importantes a serem observados

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O ouro despenca 5% após registrar uma alta recorde. A Anthropic está em negociações com o Google para um acordo bilionário envolvendo computação em nuvem. A Unilever adiou a cisão de sua divisão de sorvetes devido à paralisação do governo dos EUA. A Apple lança uma versão atualizada do headset Vision Pro com o chip M5 e transfere a produção para o Vietnã.

Neste artigo, analisaremos todos esses eventos em detalhes, bem como as oportunidades de negociação que eles apresentam.

Ouro registra a maior queda em cinco anos

Na terça-feira, o mercado de ouro sofreu um verdadeiro choque sísmico: os preços do metal despencaram mais de 5%, registrando o pior desempenho diário desde agosto de 2020. Após uma alta que durou cerca de um ano, período em que o ouro disparou 60% e alcançou o recorde histórico de US$ 4.381 por onça, os investidores aparentemente decidiram que era hora de "colocar parte dos lucros no bolso". O que provocou esse colapso repentino, por que ele pode não marcar o fim, mas sim uma correção saudável, e quais oportunidades agora se abrem para os traders, analisamos a seguir.

O mercado, acostumado ao brilho do ouro, foi de repente ofuscado pelo brilho de seus próprios lucros. Depois de atingir uma máxima histórica apenas um dia antes, o metal perdeu terreno rapidamente, recuando para cerca de US$ 4.100 por onça. O pânico se espalhou imediatamente para as ações de mineradoras: a Newmont Corp. caiu quase 10%, enquanto o ETF VanEck Gold Miners recuou 9,5%, registrando o pior desempenho em mais de cinco anos. A prata, por sua vez, mostrou que "medalhas de prata" nem sempre consolam, o metal despencou 6,7%.

No início da tarde de terça-feira, o ouro à vista se estabilizou em US$ 4.143, registrando uma queda diária de quase 5%. O trader de metais Tai Wong descreveu o movimento como um pico de volatilidade que "sinaliza cautela" e naturalmente desencadeia uma realização de lucros. Em outras palavras, após um rali vigoroso, os investidores simplesmente decidiram fazer uma pausa.

Seu colega Peter Cardillo observou que ouro e prata enfrentam "a queda mais acentuada em anos", mas classificou o movimento como uma "correção saudável". Em termos simples, o mercado está parando para recuperar o fôlego, talvez antes de uma nova onda de alta.

No entanto, nem todos culpam a ganância dos investidores. Com o fortalecimento do dólar americano, o índice DXY subiu 0,4%, tornando o ouro mais caro para os detentores de outras moedas, o que naturalmente levou a uma queda na demanda.

A isso se soma o alívio nas tensões comerciais entre os EUA e a China. O presidente norte-americano, Donald Trump, expressou otimismo quanto a um possível acordo com Xi Jinping, criando um caso clássico de redução no interesse por ativos de proteção.

"O maior apetite por risco nos mercados em geral no início desta semana é baixista para os metais de refúgio", observou o analista de mercado Jim Wyckoff.

Em outras palavras, os investidores estão recuperando a confiança nas perspectivas econômicas e voltando a optar por ativos de risco, deixando o ouro "acumulando poeira nos cofres".

Todo o setor foi afetado: os contratos futuros de prata caíram mais de 7%, para US$ 47,89 por onça, marcando a pior queda desde fevereiro de 2021. Platina e paládio recuaram 5,4% e 5,1%, respectivamente.

O que isso significa para o mercado? Muito provavelmente, estamos testemunhando uma correção típica após um rali explosivo. Nem os fundamentos nem as incertezas geopolíticas desapareceram. Pelo contrário, os riscos inflacionários e o frágil equilíbrio da economia global continuam no horizonte, fatores tradicionalmente de alta para o ouro no médio prazo.

Mas o que isso representa para os traders? Uma queda de 5% no ouro não é motivo para pânico, e sim um sinal para manter a atenção. A história mostra que cada grande correção no mercado de metais preciosos frequentemente serviu como ponto de partida para um novo ciclo de valorização.

Aqueles que buscam pontos de entrada devem considerar a faixa entre US$ 4.100 e US$ 4.150 como uma possível zona de suporte. Traders mais conservadores podem optar por uma entrada gradual em posições compradas, enquanto os especuladores podem tentar operações de repique, utilizando stop-loss ajustados e mirando um retorno para a faixa de US$ 4.250–US$ 4.300.

Google e Anthropic discutem acordo multimilionário na nuvem

A Anthropic PBC está em negociações com a Alphabet Inc. para firmar um acordo multibilionário envolvendo serviços de computação em nuvem. A empresa de inteligência artificial busca acesso às Unidades de Processamento Tensor (TPUs), desenvolvidas sob medida pelo Google, projetadas para acelerar tarefas de aprendizado de máquina. Este artigo analisa a estrutura do acordo, suas implicações para o mercado, os investimentos anteriores e as oportunidades de negociação para o Google, a Anthropic e os investidores.

Segundo fontes próximas às negociações, o acordo ainda está em fase inicial e pode passar por mudanças significativas. O Google forneceria à Anthropic capacidade de computação em nuvem, incluindo suas TPUs otimizadas para IA. Essa parceria permitiria à Anthropic treinar modelos com mais rapidez e manter sua competitividade na corrida pela liderança em inteligência artificial. Vale destacar que o Google já atua como investidor e fornecedor de serviços de nuvem para a startup, tornando este potencial acordo uma expansão natural da parceria existente.

A reação do mercado foi imediata: as ações do Google subiram mais de 3,5% no pregão após o fechamento da bolsa, enquanto a Amazon — também investidora e provedora de nuvem da Anthropic — perdeu cerca de 2%.

Fundada em 2021 por ex-funcionários da OpenAI, a Anthropic ganhou destaque com a família de modelos de linguagem Claude, que concorre diretamente com o GPT, da própria OpenAI. Para sustentar sua ousada agenda de pesquisa e desenvolvimento, a startup vem levantando capital de forma agressiva. Há apenas um mês, iniciou conversas com a empresa de investimentos MGX, pouco depois de concluir uma rodada de financiamento de US$ 13 bilhões, liderada pela Iconiq Capital e com participação da Fidelity Management & Research e da Lightspeed Venture Partners — quase triplicando sua avaliação para US$ 183 bilhões.

Anteriormente, o Google havia investido cerca de US$ 3 bilhões na Anthropic: US$ 2 bilhões em 2023 e mais US$ 1 bilhão no início deste ano. Enquanto isso, a Amazon se comprometeu a investir até US$ 8 bilhões, atuando tanto como grande cliente da AWS quanto como usuária de seus chips de IA personalizados.

Esses números deixam claro que a Anthropic não é uma startup comum, mas sim uma concorrente central na corrida global pela liderança em inteligência artificial. Qualquer mudança em suas parcerias com gigantes como Google e Amazon pode ter implicações de longo prazo para o setor de tecnologia.

Ponto principal: Se confirmado, um acordo entre a Anthropic e o Google garantiria à empresa de IA recursos computacionais essenciais, fortaleceria a posição do Google no segmento de computação em nuvem e poderia impulsionar o preço de suas ações.

Para os traders, isso abre múltiplas oportunidades: considerar ações do Google para posições de compras, baseadas nas notícias sobre o aprofundamento da parceria, e ações da Amazon para operações especulativas em cenários de volatilidade.

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Unilever adia cisão do negócio de sorvetes em meio ao impasse político nos EUA

A Unilever anunciou na terça-feira que iria adiar a cisão planejada da The Magnum Ice Cream Company em uma entidade separada. O motivo é a paralisação do governo dos EUA, que já dura 21 dias, tornando-se a segunda mais longa da história americana. Neste artigo, exploraremos como a paralisação da SEC afeta as operações comerciais globais, por que isso causou atrasos nas listagens em Nova York e Londres e o que isso significa para a Unilever, investidores e traders em meio à crise política.

Devido às operações limitadas da SEC, por conta do shutdown (paralisação do governo dos EUA) atualmente não é possível aprovar o registro necessário para que as ações da Magnum Ice Cream Company sejam listadas na Bolsa de Valores de Nova York. Originalmente planejada para 10 de novembro em Amsterdã, seguida por listagens em Nova York e Londres, a oferta pública inicial (IPO) foi adiada.

Ainda assim, a Unilever confirma que os preparativos estão avançando dentro do cronograma: a empresa mantém o compromisso de concluir o negócio em 2025, retendo cerca de 20% de participação na nova entidade por até cinco anos. A divisão de sorvetes — que inclui marcas como Ben & Jerry's e Cornetto — gerou mais de US$ 9 bilhões em receita no ano passado, tornando-se um ativo altamente atraente para investidores.

O impasse político, causado por uma disputa orçamentária entre democratas e republicanos sobre o financiamento da saúde pública, continua alimentando a incerteza. Os democratas exigem a prorrogação dos subsídios previstos na Lei de Cuidados Acessíveis (Affordable Care Act), enquanto os republicanos se recusam a discutir qualquer questão política até que o funcionamento do governo seja retomado. O Senado já rejeitou propostas de extensão de financiamento 11 vezes, e o número de votos necessário para aprovação ainda não foi alcançado, deixando indefinido o prazo para resolver a crise.

A paralisação da SEC está atrasando a análise de pedidos de registro, interrompendo IPOs e grandes transações corporativas. Embora o sistema de envios EDGAR permaneça operacional, a equipe da SEC não pode acelerar os processos, afetando diretamente os cronogramas de operações como a cisão da divisão de sorvetes da Unilever.

Ponto principal: O adiamento da cisão da Magnum Ice Cream Company ilustra como eventos políticos nos EUA podem impactar corporações globais. Para os traders, isso sinaliza aumento da volatilidade: as ações da Unilever podem apresentar oscilações de curto prazo devido ao atraso na listagem. Acompanhar as perspectivas da empresa e de suas principais marcas pode oferecer pontos de entrada atrativos para posições compradas quando a atividade do mercado for retomada.

A Apple lança o Vision Pro com chip M5 e transfere a produção para o Vietnã

A Apple revelou uma versão atualizada do headset Vision Pro, agora equipada com o novo chip M5 e um sistema de conforto redesenhado — sendo esta a primeira atualização significativa do dispositivo de realidade mista desde seu lançamento em fevereiro de 2024.

O aparelho mantém o preço de US$ 3.500, mas traz melhorias substanciais de desempenho, taxa de atualização mais alta e uma mudança estratégica na produção, que agora será realizada no Vietnã, em vez da China.
Neste artigo, analisamos as melhorias técnicas, as mudanças na cadeia de suprimentos, as perspectivas de mercado e as oportunidades de negociação relacionadas ao novo modelo.

O Vision Pro M5 vem equipado com o chip mais recente da Apple, que oferece até 50% mais desempenho em tarefas de inteligência artificial e 10% mais pixels em comparação à versão anterior com o chip M2.

A taxa de atualização da tela foi elevada para 120 Hz, proporcionando visuais mais fluidos e menor desfoque de movimento. Por outro lado, o peso do headset aumentou para entre 750 e 800 gramas, cerca de 150 gramas a mais que o modelo anterior.
Para compensar, a Apple introduziu uma nova faixa chamada Dual Knit Band, que distribui o peso entre a parte superior e posterior da cabeça, melhorando o conforto durante períodos prolongados de uso.

A mudança estratégica mais significativa é a realocação da montagem do Vision Pro M5 para o Vietnã. Essa decisão reflete a estratégia mais ampla de diversificação da cadeia de suprimentos da Apple, em meio às tensões comerciais e às ameaças de novas tarifas por parte do governo dos EUA.

Acessórios como a faixa Dual Knit Band continuam sendo fabricados na China, enquanto a empresa transfere gradualmente parte da produção para países do Sudeste Asiático, como Índia, Tailândia e Malásia, mantendo a China como polo central de manufatura.

As primeiras análises destacam ganhos expressivos de desempenho, mas também apontam limitações persistentes — como o alto preço, o peso do dispositivo e um ecossistema de aplicativos ainda em desenvolvimento. A duração da bateria foi estendida para 2,5 horas de uso contínuo e 3 horas de reprodução de vídeo.

Além disso, o Vision Pro agora é compatível com os controles do PlayStation VR2 e com a caneta Logitech Muse, embora o suporte a acessórios ainda seja limitado. A Apple está investindo ativamente em conteúdo para computação espacial e expandindo a disponibilidade internacional do produto, o que reforça a confiança da empresa no crescimento da plataforma.

Resumo principal: A atualização do Vision Pro com o chip M5 e a mudança de produção para o Vietnã fortalecem a posição estratégica da Apple no segmento de realidade mista e aumentam o apelo técnico do dispositivo, tornando-o mais atraente para profissionais e usuários avançados.

Para os traders, essa movimentação pode gerar um potencial de valorização nas ações da Apple, impulsionado por notícias sobre atualizações tecnológicas e diversificação da produção. O interesse renovado pelo dispositivo e seu lançamento em novos mercados globais podem criar oportunidades de entrada de curto e médio prazo para posições compradas.

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